terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A ORAÇÃO NÃO MOVE AS MÃOS DE DEUS (parte 1)

Por Julio Zamparetti

Deus não precisa de nossa oração para operar o que for de sua vontade, pois Ele é soberano e sua vontade é o que sempre prevalece. Também não depende de nossas orações para inteirar-se de nossos problemas, pois Ele sabe muito bem do que nós necessitamos muito antes que possamos pensar em pedir. Além disso, se pedimos algo errado, Ele simplesmente nos dá o certo, não importa quanta devoção e empenho tenhamos dispensado em tal pedido. A verdade é que Deus é bom, e um Deus tão bom assim sabe muito bem dar boas dádivas aos seus filhos.

Por confiar que Deus sempre nos dá o melhor, mesmo que o melhor não seja exatamente o que pedimos, temos a confiança de pedir-lhe tudo que desejamos. Em primeiro lugar porque a Bíblia diz: “Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:13). Portanto, peço sempre confiando que meu desejo é operado pelo Santo Espírito e é, portanto, a manifestação do desejo de Deus em mim. Em segundo lugar, porque se o meu desejo não for o desejo de Deus, sei muito bem que o desejo dEle prevalecerá. Nesse aspecto, faço coro a Davi, quando dizia: “O conselho do Senhor dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações” (Salmos 33:11).

Não se escandalize com o que vou dizer agora, nem deixe de ler antes que eu conclua este pensamento, mas preciso revelar algo sério: a oração não move as mãos de Deus. Deixe-me explicar: Deus é pleno em toda graça, sabedoria e perfeição. Ele não tem o que ser aperfeiçoado, não há como mudá-lo, não há o que ensiná-lo, tampouco determinar o que Ele faz. Não há quem possa sequer entender os seus juízos. Concordo com meu bispo e amigo Hermes Fernandes (2008, p.203) ao dizer: “A oração não visa mudar Deus, mas, sim, mudar a maneira como vemos a vida. Os planos de Deus não são alterados quando oramos. Quem precisa ser transformado somos nós, e não Deus”.

Mas então, qual é o poder que a oração exerce? A oração é um mecanismo de manutenção do corpo de Cristo, é alimento para nosso espírito e transforma a nossa condição diante das circunstâncias. Na oração exercitamos a confiança em Deus, aquietamos nosso espírito, passamos a ter maior clareza dos fatos e visualizamos a melhor forma de solucionar os problemas. Nessa conjuntura nos tornamos mais íntimos de Deus e nos ligamos a Ele que é força, bondade e bênção. Assim, podemos entender que mais importante do que aquilo que falamos a Deus é o simples fato de falarmos com Deus e sabermos ouvi-lo. Pois Ele sabe, bem melhor do que nós, o que necessitamos. Diante disso, não há como as circunstâncias não serem transformadas.


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Extraído do livro ESPIRITUALIDADE DINÂMICA

4 comentários:

  1. "Ele não tem o que ser aperfeiçoado, não há como mudá-lo, não há o que ensiná-lo, tampouco determinar o que Ele faz."

    Você tem toda a razão amigo. Deus não muda. Seu caráter é sua própria essência e revela o mais pleno AMOR.

    A Bíblia é nossa única regra de fé e é o “manual” de nossas vidas.

    Foi escrita por homens, inspirados por Deus, certo?
    Em partes sim. Mas existe um texto na Bíblia que não foi escrito por mãos humanas. Foi escrito pelo próprio dedo de Deus. E se Deus não muda então esse texto escrito por Ele mesmo muda? Claro que não.

    Recomendo que você amplie sua luz da vontade de Deus e coloque-se com humildade perante a palavra de Deus para receber a luz plena da vontade do Criador.

    Um grande abraço e que Deus te abençoe muito.

    Cláudio Girardi

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  2. Caro Cláudio Girardi, vocês adventistas se acham muito espertos! Mas comigo suas falácias não colam. Pergunte a qualquer Rabino e saberás que a expressão "dedo de Deus" é alegórica e denota profunda inspiração. A mesma expressão foi usada por Cristo para dizer que por Deus Ele expulsava os demônios. Da mesma forma, devemos entender que foi por Deus que Moisés escreveu nas tábuas. Também é consenso geral entre os rabinos que não há divisão na Torá, ela é totalmente una. Essa divisão que os adventistas forjaram serve apenas para justificarem falaciosamente seu descarado descumprimento à Torá.

    Abra os olhos, amigo! Eles estão te enganando!

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  3. Certo, deixa ver se entendi...

    De acordo com a sua instrução para a minha (e de todos os leitores de seu blog) interpretação da Bíblia, eu devo entender que:
    Quando a Bíblia diz,
    “Amarelo” ela quer dizer “Azul”;
    “Branco” ela quer dizer “Preto”;
    “Dedo de Deus” ela quer dizer “dedo do homem”;
    “Sábado” ela quer dizer “domingo”;
    “Lembra-te” (Ex 20:08) ela quer dizer “esqueça”.

    Interessante... Eu realmente não penso assim. Quando penso na cena do monte Sinai e leio o relato bíblico de Moisés quebrando as tábuas por ver que o povo estava em rebeldia eu não entendo porque ele teve que subir o monte Sinai novamente para receber de Deus as novas tábuas da Lei se foi o próprio Moisés que as escreveu. Não seria mais fácil ele ter escrito na sua tenda, de olho no povo para que não caísse novamente em idolatria? Mas não é isso que a Bíblia relata.

    Eu vou ficar com a regra bíblica de que ela mesma se interpreta.

    A propósito... “vocês adventistas se acham muito espertos! Mas comigo suas falácias não colam”

    1. adventista
    Aquele que espera algo que está por vir;
    Denominação cristã que crê e prega o retorno de Cristo ao mundo

    Gostei do adjetivo que você encontrou para se referir a minha pessoa. Gostei. Eu aguardo sim a segunda vinda de Cristo e prego seu retorno ao mundo.

    Um forte abraço e que a paz de Cristo seja abundante em seu coração.

    Cláudio Girardi

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  4. “Certo, deixa ver se entendi...
    “Dedo de Deus” ela quer dizer “dedo do homem”;”

    Não use mais falácias, meu caro! Eu e todos os rabinos que conheço jamais dissemos que dedo de Deus quer dizer dedo do homem, e sim profunda inspiração. E se você insistir nesse literalismo terá séria dificuldade de interpretar como Jesus expulsou demônios pelo dedo de Deus.



    ““Sábado” ela quer dizer “domingo”;
    “Lembra-te” (Ex 20:08) ela quer dizer “esqueça”.”

    Mais uma falácia adventista! Usar o que lhe interessa de uma aliança para acusar quem vive a Nova Aliança. Deveriam então usar toda a velha aliança: Lavar os pés e as mãos antes de entrar no templo, circuncisão, levirato, poligamia...
    Hipócritas, não cumprem a Lei e nos acusam de não cumpri-la. Vão cumpri-la primeiro, depois venha falar.



    “Interessante... Eu realmente não penso assim. Quando penso na cena do monte Sinai e leio o relato bíblico de Moisés quebrando as tábuas por ver que o povo estava em rebeldia eu não entendo porque ele teve que subir o monte Sinai novamente para receber de Deus as novas tábuas da Lei se foi o próprio Moisés que as escreveu. Não seria mais fácil ele ter escrito na sua tenda, de olho no povo para que não caísse novamente em idolatria? Mas não é isso que a Bíblia relata.”

    Óbvio! Para quem não é capaz de entender o múnus da tradição Cristã, seria pedir demais que entendesse o múnus da tradição Judaica.



    “Eu vou ficar com a regra bíblica de que ela mesma se interpreta.”

    Ótimo! Assim você não poderá mais isolar o conceito de “dedo de Deus” referido a Jesus daquele referente a Moisés.

    A propósito... “vocês adventistas se acham muito espertos! Mas comigo suas falácias não colam”



    “1. adventista
    Aquele que espera algo que está por vir;
    Denominação cristã que crê e prega o retorno de Cristo ao mundo”

    Pena que a única coisa que os adventistas demonstram é o amor ao sábado. Verdadeira sabadolatria.


    Abra os olhos, eles estão te enganado


    DESAFIO:
    Eu sigo todos os mandamentos ratificados no Novo Testamento. Mostre-me onde a guarda do sábado é ratificada no texto neo-testamentário.

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