segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O CHORO E O AMOR PRÓPRIO

“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”(Mateus 5:4).

Deste versículo extraí duas verdades que passarei a dissertar:

1- Felizes os que se entristecem
2- Infelizes os que não choram


Choro pela constatação


O choro causado pelo confronto com a realidade é fator fundamental no tratamento da alma. Só quem é capaz de confrontar-se, constatar e lamentar (chorar) sua condição, é capaz de mudar a realidade por mais desfavorável que seja. É bem por isso que são Felizes os que se entristecem por suas mazelas.

Triste é aquele que não se enxerga: ninguém mais agüenta suas repetidas piadas sem graça, mesmo assim ele acha que está abafando; seu casamento está indo à ruína, mas toda culpa é da mulher, pois ele não vê defeito algum em si mesmo. O problema é que o amor próprio o impede de ver quem é, conseqüentemente, acaba com qualquer chance de mudança e evolução. Por fim, quando a pessoa percebe a insignificância que seu amor próprio a levou, resta-lhe apenas o escapismo. Então, quanto mais vazia e infeliz ela estiver, mais procurará os dez-prazeres da vida que possam lhe fazer sorrir em meio à vida infeliz e desgraçada. Infelizes os que não choram.


Choro de arrependimento

“Por causa da indignidade da sua cobiça, eu me indignei e feri o povo; escondi a face e indignei-me, mas, rebelde, seguiu ele o caminho da sua escolha. Tenho visto os seus caminhos e o sararei; também o guiarei e lhe tornarei a dar consolação, a saber, aos que dele choram” (Isaias 57:17,18).

O amor próprio é a antítese do arrependimento e nos faz permanecer no caminho infeliz de nossa escolha. Afinal, o que dirão se eu reconhecer meu erro? O que pensarão se me vir ferido, infeliz, acabado, chorando, arruinado? Ora essa! Mas o que importa não pensarem isso, se isso já é realidade? De fato o choro é incompatível com o amor próprio! Bem aventurados os que choram do caminho da sua escolha, pois Ele lhes dará consolação.


Choro de compaixão

“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos”
(Romanos 12:15,16).

O orgulho é prole do amor próprio. Condescender é mais do que simplesmente chorar com o humilde, é sim fazer-se de mesma descendência, é irmanar-se na sua aflição, é comungar do choro e sua causa. Uma verdadeira solidariedade.

Por falar nisso, o orgulho é antítese da solidariedade. Afinal, condescender com o humilde fere o orgulho de qualquer sábio aos próprios olhos.

É bem verdade que a Bíblia não relata a palavra solidariedade. Mas, o conceito da palavra está exaustivamente impresso em suas páginas. Ser solidário é, segundo os dicionários da língua portuguesa, aquele que partilha o sofrimento alheio, ou se propõe mitigá-lo. Cristo foi além disso, e não só compartilhou o sofrimento que não era seu como entregou sua vida por sofrê-los.

Ainda segundo os dicionários, solidariedade é a responsabilidade de cada um de muitos devedores pelo pagamento total de uma dívida. Aqui aprendo que o problema do montante de nossa dívida para com nossa terra e nossa gente não se resolve se cada um pagar o valor referente à dívida que causou. O problema só se resolverá se cada um se responsabilizar por toda dívida, não apenas por sua cota na dívida. Assim seremos solidários não só com quem também está pagando, como estaremos nos solidarizando aos que não podem pagar sua cota, ou mesmo nem sabem que a deve. Jesus se solidarizou pagando o total da dívida que ao homem era impossível pagar.


“Jesus chorou. Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava”
(João 11:35-36).

Os judeus se enganaram. Jesus não chorou por Lázaro. Jesus chorou por quem e com quem estava chorando a perda de Lázaro. Jesus chorou por nós que choramos nossos Lázaros. Ele, como Deus, sabia que ressuscitaria Lázaro. Mas como homem, sentia a dor da perda que sentimos na morte de um parente ou amigo. Bem aventurados os que choram com os que choram. Parecem-se com Cristo.

domingo, 30 de agosto de 2009

PARA QUÊ, A IGREJA?

Quem é Jesus? Para que veio a este mundo? Numa só frase curta e grossa Jesus respondeu essas duas questões: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45).

Cá eu com meus botões, fico a pensar: e eu, quem sou? Para que estou aqui? Bem... Observando o versículo acima citado, vejo que Deus fez-se homem para que como homem pudesse prestar aos homens seu serviço e sua vida que já dispunha desde os tempos eternos para o resgate de muitos. Assim fez-me nascer do Espírito para que por seu poder eu tivesse a vida contida nEle desde os tempos eternos, a fim de que possa dar a muitos a vida que dele recebi.

Assim disse o Mestre: “De graça recebestes, de graça daí”. O interessante é que tudo que de graça recebi resume-se numa única coisa: Nova Criação. O Pai simplesmente me fez nova criatura. Esta nova criatura, a exemplo de seu Cristo, foi chamada para servir aos outros o que antes recebeu do Pai. Não se trata de dar o que possuo, mas sim dar o que sou.

Deus ama porque é amor. Ninguém pode dar aquilo que não é. Pois somente o que somos podemos dar. Todas as demais coisas não nos pertencem. Nós apenas as administramos enquanto permanecemos neste plano terreno.

Doação é o nome indevido que damos ao ato de transferir a responsabilidade administrativa de algum bem que esta sob nossa mordomia. Pois tudo o que temos não nos pertence. Afinal “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam”. Assim não nos resta nada a dar à humanidade, senão a nós mesmos.

Por isso Deus nos salvou. Pois só quem tem a salvação, pode dar salvação ao mundo. Eis aí o grande problema desse sistema religioso, em que todas as ações, ritos e crendices conduzem o fiel à preocupação em salvar-se a si mesmo.

Quando se fala em santificação, logo se pensa em atitudes que agradem a Deus, a fim de que, no final da vida, não sejamos rejeitados de sua presença na eternidade. Na verdade, deveríamos buscar a santificação, a fim de que vivendo santamente sejamos pontes para a santificação do mundo.

A Israel fora dado o Reino de Deus para que o mundo inteiro fosse abençoado por meio de Israel. Todavia Israel se fechou, confinando sua fé às obras da Lei, buscando justificar-se a si mesmo, pensando que assim garantiria seu pedaço do Reino dos Céus. INCRÍVEL!!! É exatamente o mesmo erro da igreja! Terá, Deus, que transferir seu reino, novamente, a quem lhe dê os frutos respectivos?

Não poderemos dar os frutos respectivos do Reino de Deus enquanto o Reino de Deus não estiver de fato em nós. Não daremos frutos de justiça enquanto não formos justos, nem daremos frutos de paz enquanto não formos pacificadores. Não poderemos dar ao mundo alegria pelo Espírito enquanto, pelo mesmo Espírito, não formos alegres. Acima de tudo, se não dermos tais frutos aqui e agora, não poderemos dar tais frutos no mundo porvir, pois é este o mundo que carece de tais frutos e para o qual Deus direcionou o serviço de sua igreja.

Jesus falou que todos nós seremos julgados pelo bem ou mal que fizermos. Alguém dirá: “ora, tudo bem, não são as obras que me salvarão”. E ainda citará I Cor,3:15: “se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo”. O detalhe é que o que fazemos apenas reflete o que somos. Esquece-se, este, de que nossas obras são temporais, portanto, o que lá vai queimar não sãos obras, mas sim o que tais obras representavam, não o que o sujeito fez, mas sim o que o sujeito foi.

Tudo bem, escaparás como quem escapa do fogo, como quem salva o corpo mesmo perdendo o olho. Mas viveste no mundo praticando más obras, deixando de ser a luz que devias ser para iluminar a terra. Não produziste os frutos respectivos do Reino. O mundo não sentirá tua falta.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

POBRES PELO ESPÍRITO

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3).

A melhor versão que encontrei para este versículo, dentre as Bíblias mais usadas nos dias de hoje, é a versão Ave Maria, que assim diz: “Bem-aventurados os que tem coração de pobre”. Assim, essa versão se aproxima mais do texto da vulgata latina e do texto grego do primeiro século que trazem a expressão “pobres pelo espírito”. No grego, a expressão tô pneumati é dativa, não genitiva. Configura um adjetivo, não substantivo. O mesmo ocorre ao latin spiritu. Portanto, não se trata de uma espiritualidade pobre, mas de uma pobreza segundo o espírito.

A expressão “pobres de espírito” caracteriza uma adulteração das escrituras ocorrida nas traduções que se deram ao longo do tempo. A mesma gera uma contradição, já que o próprio Espírito das Escrituras nos conduz a um enriquecimento, e não empobrecimento, espiritual.

Quanto mais se cresce espiritualmente, mais o coração se desapega das coisas materiais. Doutra forma, é exatamente a pobreza espiritual que leva o homem a tentar preencher seu vazio existencial na ilusão do materialismo. A despeito de toda riqueza que possa ter, aquele que cresce no espírito, também pelo espírito obtém um coração humilde, capaz de refugar sua riqueza e identificar-se com os mais miseráveis, tal qual Cristo, mesmo sendo Deus, identificara-se com os pecadores ao ponto de morrer por eles.

Veja o que disse São Paulo, a esse respeito: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé” (Filipenses 3:8,9).

Considerar todas as coisas como refugo denota um coração de pobre, desapegado, empobrecido pelo espírito. Não implica, necessariamente, que o cristão tenha que perder todas as coisas, mas sim que todas as coisas percam o domínio sobre o cristão. Quando isso acontece, todas as coisas se tornam secundárias e o reino de Deus toma o primeiro lugar na vida do homem. “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).

Em casos extremos, é necessário o rompimento radical com os bens materiais. O empobrecimento literal, a fim de que, pelo espírito, haja o desapego material. Foi num desses casos em que Cristo disse a um jovem rico: “Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me” (Mateus 10:21).

A mesma necessidade de erradicação ocorre em relação ao status social. Ou seja, o neo-converso, em certos casos, necessitará exilar-se de todo envolvimento com o mundo até que esteja devidamente fortalecido para voltar a integrar-se ao mundo com novo viver.

Ser pobre pelo espírito, ou ter um coração de pobre significa encontrar a felicidade independentemente dos bens materiais ou status sociais.

O rico não é pobre pelo espírito quando seu coração é apegado ao que tem.

Até mesmo o pobre não é pobre pelo espírito quando seu coração é apegado ao que não tem.

Quem não é pobre pelo espírito não conhece a Cristo, nem pode ter seu reino. São Paulo teve que considerar tudo perda e refugo para poder conhecer e ganhar a Cristo: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo (Filipenses 3:8).

Quem não é pobre pelo espírito não pode servir a Deus. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6:24).

O mais impressionante nisso tudo é ver tantos crentes servindo-se de Deus para servir às riquezas! Esses são ricos pelo espírito (de Mamom).

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PINGA SIM, MENTIRA NÃO

Um dia desses, um bebum, amigo meu, encontrou-me em frente à padaria e me pediu 25 centavos pra comprar leite. Fiquei impressionado! como ele pôde encontrar leite pra comprar à 25 cents? Como não sou tão bobo, logo o fiz falar a verdade. Disse a ele: -Só lhe dou o dinheiro se for pra comprar cachaça. Imediatamente o sujeito mudou o discurso e admitiu o verdadeiro propósito que tinha para a valiosa moeda. Sem qualquer relutância dei-lhe a tão cobiçada importância.

Mesmo sabendo que muita gente me atirará pedras, não tenho receio algum em relatar o fato. Na verdade o problema é todo dessa muita gente. Pois essa muita gente pensa que pra mudar as pessoas deve-se oprimi-las e proibi-las, da mesma forma que oprimem e proíbem a si mesmas, como se alguém fosse alcançar a Deus por abster-se daquilo que morrem de vontade de fazer. Depois, ainda condenam aqueles que fazem o que eles mesmos queriam estar fazendo e só não fazem porque são hipócritas o suficiente para fazer de conta que estão libertas desse mal.

Elias, o profeta, como gosta de se autoproclamar, este meu amigo bebum, gosta de recitar diversos versículos bíblicos que aprendeu na EBD, nos tempos de crente fiel junto à família tradicionalmente assembleiana. Faltariam mais repreensões, lições e acusações, para que ele mudasse de vida? Certamente não. Então, não seria eu que as faria. Falta-lhe, sim, ser compreendido e amado. Ao menos agora, Elias sabe que se alguém lhe estendeu a mão, mesmo que para suprir-lhe um vício, muito mais estenderá quando quiser libertar-se do mesmo. Sabe que terá com quem contar quando necessitar de um ombro amigo pra chorar as mágoas e compartilhar a verdade.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O BOM CAMINHO, UMA ÓTIMA RECOMPENSA

No capítulo 20 do Evangelho segundo São Mateus, Jesus conta a parábola do senhor que contratou vários trabalhadores para trabalharem em sua vinha, uns logo ao iniciar o dia, outros às nove da manhã, outros ao meio dia, três da tarde e por derradeiro contratou alguns perto das cinco. Ao acertar as contas, pagou o mesmo valor, tanto ao que trabalhara o dia inteiro, quanto ao que trabalhara apenas uma hora.

Tal qual a reclamação dos que trabalharam mais, neste episódio, é a reclamação de muitos que se consideram justos, nos dias de hoje. Estes afirmam que é injusto da parte de Deus acolher em seus braços alguém que se arrependeu de suas más obras no último instante de sua vida, a exemplo de um dos ladrões na cruz ao lado da cruz de Jesus, que sem ter feito qualquer boa obra recebeu o paraíso, tal qual uma pessoa que viveu dedicando toda a sua vida à caridade em Cristo.

A resposta que encontramos no relato do evangelista Mateus ainda serve em nossos dias: “por acaso não tenho o direito de fazer o que quero daquilo que é meu?”.

Ora, a Bíblia diz que a salvação pertence ao Senhor. Não pode, Ele, dá-la a quem quiser? Se Ele salva o sujeito mal no último segundo, não deveríamos ficar felizes com isso?

Além do mais, ninguém deveria se sentir injustiçado por dedicar a vida inteira a Deus e receber o mesmo soldo de quem só se lembrou dEle aos quarenta e cinco do segundo tempo da prorrogação. Ninguém deveria ter inveja deste. Afinal, este pobre coitado passou a vida sem ter tido a felicidade de ser um bom sujeito.

Muita gente acha que fazer o bem é um sacrifício penoso que o torna merecedor do paraíso. Que engano! Não há nada mais prazeroso que servir e sofrer pelo Reino de Deus e sua justiça. Não deixe pra amanhã, entregue-se a Cristo hoje, converta-se de seus maus caminhos. A recompensa começa aqui mesmo, na simples satisfação de viver o bom caminho e trabalhar nele desde cedo, carregando nossa cruz e seguindo o Mestre.


Extraido do livro 'O Cristianismo que os Cristãos Rejeitam' de Julio Zamparetti Fernandes.

domingo, 9 de agosto de 2009

Oração pelos pais

Querido Pai Eterno, neste dia dos pais pedimos Tua bênção sobre as famílias. Que os pais sejam, para seus filhos, exemplos heróicos de luta, esperança, idealismo, sonho, fidelidade e amor. Dá-lhes Tua força e ânimo, a fim de que não desistam nem esmoreçam, mas levem a cabo sua missão de deixar aos filhos um mundo melhor do que receberam de seus pais. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

UMA ESTRADA QUE UNE

Por favor, Leia atentamente:

"Naquele dia haverá estrada do Egito até à Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios ao Senhor. Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra. Porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança" (Isaias 19:23-25).

Alguma coisa lhe chamou a atenção? Não? Talvez seja porque os elementos do texto estejam muito longe de sua realidade.

Permita-me reescrever o texto mudando os elementos, a fim de intregá-lo a uma realidade mais próxima de nós:

"Naquele dia haverá estrada dos católicos até os evangélicos, e os evangélicos virão aos católicos, e os católicos irão aos evangélicos; e os católicos adorarão com os evangélicos ao Senhor. Naquele dia, judeus serão o terceiro com os católicos e os evangélicos, uma bênção no meio da terra. Porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito sejam os católicos, meu povo, e os evangélicos, obra de minhas mãos, e judeus, minha herança" (Isaias 19:23-25).

Isso te causou espanto? Saiba que a diferença entre os elementos do primeiro texto era muito maior que a diferença entre os elementos do segundo texto.

Queremos ser "uma bênção no meio da terra"? Ecumenismo é o veículo, Cristo é a estrada! Palavra do Senhor!