quinta-feira, 19 de maio de 2011

PASTOR É PRESO POR DIZER QUE HOMOSEXUALISMO É PECADO

Publicado em: quinta-feira, 12/05/2011 14:29h | Em No Mundo, Notícias

Britânico Dale McAlpine foi detido na rua por policial que ouviu declarações anti-gay
O jornal britânico The Daily Telegraph noticiou que um pastor foi preso depois de ter dito durante sermão na rua que homossexualismo é um pecado.

Dale McAlpine foi acusado de causar “alarme, intimidação e angústia” depois que um policial comunitário ouviu o pastor batista mencionar vários “pecados” citados na Bíblia, como blasfêmia, embriaguez e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.

O pastor de 42 anos prega nas ruas de Wokington, na região de Cumbria, no noroeste da Inglaterra há anos, e disse que não mencionou homossexualismo quando fazia o sermão do alto de uma pequena escada, mas admitiu ter dito a uma pessoa que passava que acreditava que a prática era contrária aos ensinamentos de Deus.

O policial Sam Adams identificou-se ao jornal Daily Mail como um agente de ligação entre a polícia e a comunidade gay e transexual e avisou o pregador, que distribuía folhetos e conversava com as pessoas nas ruas, que ele estava violando a lei. Mas ele continuou pregando e foi levado para a prisão, onde permaneceu por sete horas.

Para um outro jornal britânico o pastor disse que o incidente foi “humilhante”.”Eu me sinto profundamente chocado e humilhado por ter sido preso em minha própria cidade e tratado como um criminoso comum na frente de pessoas que eu conheço,” disse ele ao Daily Telegraph.

Semanas atrás um juiz britânico decidiu que não há proteção especial na lei para crenças cristãs durante um julgamento de uma ação movida contra um organização que demitiu um terapeuta de casais por se recusar a atender casais gays alegando que isso seria contra seus princípios cristãos.

Fonte: http://igrejadeperus.blogspot.com/

sexta-feira, 13 de maio de 2011

FERIMOS A NÓS MESMOS

Aquele menino ganhou uma espingarda de pressão de seu padrinho aos onze anos de idade. O pai agradeceu, mas notava-se em seu rosto uma certa preocupação. O menino saiu pelo pomar para experimentar com alegria seu presente. A primeira vitima foi um pardal, porém quando o pássaro caiu, o menino sentiu uma certa crise de consciência, e foi procurar o pai. Encontrou-o tirando as moscas e insetos presos em uma teia de aranha, e colocando-os numa caixa de fósforo vazia. Para que isso pai?...foi sua pergunta. Recebeu como resposta: “venha comigo e eu te mostro”.

Quando chegou ao jardim, mostrou-lhe entre as folhagens do jardim um ninho, onde se achavam quatro filhotes recem nascidos. E tirando os insetos e moscas nos biquinhos abertos dos pequenos passarinhos. Então o menino compreendeu o motivo, e entristecido se juntou ao pai na missão de alimentar os filhotinhos. A noite o pai os agasalhou com um pano de algodão, porém na manhã seguinte entrou no quarto do menino com o primeiro passarinho morto, e na noite do mesmo dia, antes do jantar morreu o segundo. Assim foi o terceiro, e o quarto seguiu o mesmo caminho depois de tentar sair do ninho sozinho sem o apoio da mãe.

Então o menino desabou em prantos dizendo: "pai, a culpa é minha! Fui eu que matei a mãe deles!”. O pai respondeu: "eu sei meu filho, eu vi você fazer aquilo. Mas não fique preso ao remorso, quase todos os meninos de sua idade fazem o mesmo. A minha atitude teve a intenção de mostrar a você que ferindo alguém, ferimos ao mesmo tempo outras pessoas, inclusive as que amamos, ou as que nos amam. Porém com o tempo descobrimos que o maior ferimento foi em nós mesmos!”

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A CRUZ BASTARIA

Por Julio Zamparetti

A mensagem da cruz protagonizada na história de Jesus Cristo é, sem sombra de dúvidas, a mais poderosa mensagem que a humanidade recebeu em toda a sua história. Ela por si, seria, se compreendida e internalizada pelo ser humano, suficiente para transformar a humanidade.

A cruz contém e transmite a maior expressão possível de amor, abnegação e vida de amor ao próximo. Ela é o símbolo daqueles para quem a vida é maior que o próprio ser; para quem os limiares de sua existência terrena não limitam a essência de sua vida; para quem descobriu que viver somente para si não faz jus ao propósito de existir. De acordo com o princípio didático da cruz, a vida só faz sentido quando nossas causas são maiores que nossa estatura, quando não se vive por amor ao próprio umbigo, quando sabemos ser o menor dentre os menores, lavando-lhes os pés, dando-lhes a própria vida, comunicando-lhes a própria alma.

O que faz a vida ter sentido é a causa por qual se vive. E que maior causa há do que servir os pequeninos? Não foi essa a causa defendida pelo Grande Mestre? Ele se fez pequenino para ensinar o caminho da grandeza.

Nisso os céticos prestam um grande serviço à fé. Pois quando tentam desdivinizar o Mestre, provam sua humanidade. Ora, o princípio da cruz nos ensina que Ele não seria tão divino se não se fizesse tão humano; não seria Senhor se não assumisse a condição de servo; não seria o primeiro, o Alfa, se primeiro não se fizesse o último, o Ômega. A verdade é que Deus não seria tão grande, não houvesse antes feito a si mesmo tão pequeno; não seria soberano se não fizesse da cruz o seu trono. E quanto a nós não somos seus filhos se não agimos de forma semelhante ao Pai.

Enquanto alguns eliminam a cruz das paredes e do peito, outros a limitam a um mero objeto decorativo. Mas o pior nisso tudo é que a cruz tem sido eliminada da fé e da convivência social.

A cruz é eliminada da fé quando o propósito pelo qual é buscada visa o eu: fé para enriquecer, fé para prosperar, fé para casar, fé para ganhar o céu de preferência aqui e agora. Em suma, toda fé empreendida pelos crentes hodiernos não tem outro alvo senão benefícios a si próprios. E eu pergunto: Onde está a cruz deste “evangelho”?

A cruz também tem sido extinguida na esfera da convivência social. Não é a toa que temos tanta gente egoísta, sem menor sensibilidade em relação ao sofrimento alheio, e não são poucos os que chegam a se aproveitar das desgraças alheias para faturar mais, explorando até a última gota de quem já não tem sangue para dar.

A cruz remete-nos ao amor, pois sem amor a própria cruz não tem sentido de ser. Foi por amor que Ele morreu, e só o amor nos leva a doarmos nossa vida, nosso tempo e dinheiro por aquilo que não seja o eu. É por isso que a cruz é o lugar constante de quem ama. Pois, como ensinou o Santo Apóstolo Paulo, como Cristo deu sua vida por nós, devemos nós dar a vida pelo próximo.

A mensagem histórica da cruz bastar-nos-ia para mudar o mundo, para sarar nossos relacionamentos, para sabermos viver, para aprendermos a amar. Isso tudo se fôssemos capazes de aprendermos o que dela sabemos e vivermos o que dela aprendemos.

Viver o que da cruz se aprende é um milagre. Mas o milagre não está na aljava da cruz, mas sim da fé que se fundamenta na ressurreição. Graças à ressurreição nossa fé não é vã, nossa caminhada não é solitária, nossa força é complementada. É nessa fé que somos acercados da certeza de que Ele vive, não estamos sós, tomar a cruz e segui-lo agora é possível.

Na cruz Ele nos dá uma razão para viver e amar. Na ressurreição nos proporciona a segurança para dar a vida em amor ao próximo. Assim a ressurreição nos remete, irremediavelmente, à cruz, todavia, já não mais sob o prisma histórico, mas sim miraculoso, mostrando-nos e assegurando-nos que a vida é mais do que possamos viver e muito mais do que possamos imaginar.

Tudo isso tenho dito com aquEle, por aquEle e naquEle que é a Vida.