Após o anúncio feito pela emissora na última semana, a AFA [Associação de Famílias da América] iniciou uma petição, exigindo que a Rede ABC e a Disney, sua companhia-mãe, cancelem todos os planos de colocar no ar o programa.
A resposta inicial da ABC foi mudar o título do seriado para “GCB”, mas a AFA não ficou satisfeita.
“Embora o título do programa possa ter sido abreviado, a gravidade do insulto não foi, por isso continuaremos o protesto”, afirmou o líder de projetos da AFA, Randy Sharp. “Esta é uma maneira pela qual podemos fazer nossas vozes serem ouvidas pelos executivos da ABC.”
“Vou falar por mim”, insiste Sharp. “Qualquer um que se referir a minha esposa e minhas filhas como ‘prostituta’, me deixaria muito zangado. Acho que é ofensivo simplesmente a ABC pensar que essa é uma palavra apropriada para usar para falar do sexo feminino.”
Na esteira da AFA, o Parents Television Council [Conselho de Pais e de Televisão], que já fez campanhas contra programas da MTV no passado, também se manifestou contrário à produção da ABC.
O presidente da PTC, Tim Winter, afirmou: “Isso não apenas afronta as mulheres, mas ataca frontalmente a maior religião do mundo. A palavra ‘puta’ é maldosa e usada para enxovalhar, atacar e humilhar todas as mulheres. E usar ‘cristãs’ apenas aumenta a ofensa… Será que a ABC pensou em ofender outros grupos religiosos? Como seria se eles dissessem que o programa se chamaria ‘putas’ muçulmanas, hindus, judias ou budistas?”.
A proposta da série, que mistura drama e comédia, é mostrar a vida de Amanda, que foi uma “menina má” na escola mas hoje está “recuperada”. Depois de seu divórcio, ela decide retornar com seus 2 filhos a Dallas, sua cidade natal, para recomeçar a vida.
Porém, acaba tendo de lidar com as fofocas maliciosas das mulheres da comunidade cristã. O foco é abordar o comportamento hipócrita de pessoas que se dizem religiosas e mostrar os bastidores da igreja que frequentam.
O papel principal foi dado à atriz Leslie Bibb e o produtor executivo será Darren Star, de séries consagradas como “Sex and the City“ e “Barrados no Baile”. Não há previsão ainda de quando as filmagens começam e nem que dia da semana irá ao ar. O mais provável é que surja como um teste de audiência durante o spring break, substituindo alguma série atual durante parte do segundo semestre.
Fonte: Gospel Channel RCSP
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Por Julio Zamparetti
Não me cria tanto espanto ver que a ABC tenha tido essa idéia relacionada às mulheres cristãs e não às muçulmanas ou judias. Afinal, é o cristianismo quem tem criado um mundanismo paralelo dentro da própria fé, onde vale tudo, desde boates gospel a tchutchucas de Gisuis “evangelizando” com a bunda e pousando nua. Não falta nem mesmo “irmãzinhas” e “irmãozinhos” que atuem em filme pornô. “Oh, tudo bem! Só não esqueçam de dar o dízimo!”
Essa mesma porca vergonha não se vê entre mulçumanos e judeus. Perdemos o respeito próprio, não adianta, agora, querermos ser respeitados.
Temos algo muito mais urgente que protestar contra o programa GCB. Precisamos recobrar a ethos cristão.
Revdo Julio,
ResponderExcluirsua colocação foi espetacular. Infelizmente, devido a tantos modismos (mundanos) o Cristianismo está caindo no descrédito e no desrespeito por parte de muitos. Quem sofre é quem quer levar a obra de Deus com seriedade e doutrina. Se não reconquistarmos o respeito em nós mesmos, JAMAIS seremos respeitados.
P A R A B É N S ! ! !
Apoiado Rv. Julio sua(nossa) posição é a mesma, um abraço...
ResponderExcluirMuito acertada e oportuna sua colocação, Rv.!
ResponderExcluirOutra questão pela qual o Cristianismo está sendo desrespeitado está relacionada justamente ao foco do seriado: “abordar o comportamento hipócrita de pessoas que se dizem religiosas”, já que são muitas as pessoas que em nome de sua igreja, seguem alguns preceitos e até contribuem para manter a instituição, porém, em suas atitudes para com os irmãos, simplesmente não seguem os ensinamentos do Cristo e inclusive parecem não ter conhecimento do assunto.
Muitas vezes é a própria Igreja a responsável por afastar as pessoas que buscam nela um espaço ou um refúgio, mas em vez do acolhimento fraterno, encontram a mesma discriminação e marginalização difundidas no mundo superficial e egoísta. A entrada é restringida a pessoas de aspecto correto e dignidade aparente, que possuem meios para colaborar, mas que possuem arrogância dos que se crêem superiores aos demais.
A Paz de Jesus!