Cristo não era religioso. Temos por dizer que ele era um sacerdote leigo. Jesus não fazia parte da tribo de Levita. Portanto, não era levita, mas sim descendente da tribo de Judá.
Talvez por isso não me espante o fato de tão poucas vezes os evangelhos relatarem ele no templo. Pelo contrário, Jesus encontrava-se quase sempre nas praias, nos montes, nas festas, nas ruas, nos poços, entre pescadores, marceneiros, lavradores, publicanos, pecadores, prostitutas, leprosos e excluídos em geral.
Tenho por certo que cristianismo não é religiosidade. Religiosidade é o conjunto de normas, rituais e compromissos exercidos dentro do templo. A religiosidade tem seu devido valor, mas cristianismo vai muito além disso. Cristianismo é o modo de vida baseado na vida de Cristo.
Uma vez que a vida de Cristo não se encerra numa conduta religiosa, também o cristianismo não pode confinar-se a religiosidade.
A Igreja precisa assumir sua função de cristianismo e sair das quatro paredes. Pois o mundo precisa da luz cristã sobre a política, os negócios, a música, teatro, TV, cinema e com a educação em todos os seus aspectos. A igreja precisa estar envolvida e comprometida com os pobres, os doentes, os excluídos, as minorias, amando-os, compreendendo-os, respeitando-os e valorizando-os ainda que suas ideologias e filosofias sejam antagônicas ao nosso parecer.
Podem, os cristãos, fazer diferente de Cristo?
Excelente, pastor. Sem contar que Ele nasceu numa manjedoura ao invés de num palácio, veio da Galiléia, de onde não se esperava vir nenhum profeta.
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