A arte é um dom de Deus, e a arte sacra é um dom de Deus e para Deus. Basta lembrar os cuidados do Senhor com a arquitetura, mobiliário e decoração do Templo, bem como as vestes sacerdotais. É lamentável a confusão entre arte sacra e idolatria feita pelos cristãos radicais iconoclastas. Isso empobrece a Liturgia, empobrece a Espiritualidade, e promove o preconceito, o sectarismo e ignorância.
Tem muito “líderes” radicais por aí “metendo o pau” em toda simbologia natalina e associando a árvore de Natal com a sua presença em cultos pagãos. É claro que árvores, como dados da natureza, são encontradas em toda a parte, e servem para todo o uso, inclusive estiveram nas culturas e cultos pré-cristãos. Mas, daí "queimar toda a árvore" é de doer...
A Árvore de Natal, tal como conhecemos hoje, e as crianças cantam: “Ó Pinheirinho de Natal”, teve origem no século XVI na residência do reformador Martinho Lutero. Foi ele quem, impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve e encimado pelas estrelas desse "céu que proclama", tomou um galho, decorou com papéis, e ornamentou a sua casa em uma noite de Natal. Essa decoração foi popularizada entre os luteranos e, depois em quase toda Cristandade.
Enquanto essa turma que prega uma “religião purgante de óleo de rícino” vai entristecendo e adoecendo as suas ovelhas, nós, os cristãos que amam a beleza e a arte (e buscamos a sanidade) vamos enfeitando nossos lares e templos com a Árvore de Natal. Afinal, nada tão protestante!
Olinda (PE), 26 de dezembro de 2009, Anno Domini.
+Dom Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano
"...nós, os cristãos que amam a beleza e a arte (e buscamos a sanidade) vamos enfeitando nossos lares e templos com a Árvore de Natal. Afinal, nada tão protestante!".
ResponderExcluirNão entendi essa do bispo, francamente! Se ele acha que a adoção da "árvore de natal" é de origem protestante, e afirma que os cristãos que buscam a sanidade devem usá-la nos lares e templos, porque não dizer o mesmo das doutrinas protestantes?
Que tal abandonar a espúria e anti-bíblica doutrina do "purgatótio" com as conseqüentes devoções às "benditas" almas que lá estão a se contorcer de dor e desespero (já que, segundo a teologia católica, "o pior sofrimento na terra é o menor sofrimento do purgatório"), tendo ainda que agüentar as chatices de pessoas que, na sombra e na água fresca, acham que devem bombardeá-las com pedidos e mais pedidos?
Seria o caso de dizerem: "não podemos nem ajudar a nós mesmos e ainda temos que ajudar vocês, seus folgados? Vão plantar batatas!!!"
Interessante é que nem Cristo e nem os apóstolos sabiam da existência desse tal de "purgatório", pois Jesus garantiu ao ladrão que se converteu na cruz: "HOJE MESMO estarás comigo no paraíso" (Lucas 23:43)! Paulo manifestou desejos de morrer e "estar COM CRISTO, o que é incomparavelmente melhor!" (Filipenses 1:23). E João, no apocalipse, declara: "bem-aventurados os que desde agora morrem no Senhor, PARA QUE DESCANSEM DO SEU TRABALHO" (Apocalipse 14:13). Claro que o sr. bispo haveria de descobrir dezenas de outros motivos teológicos para adotar, abandonando os postulados pelo Vaticano, com os seus porões alagados com o sangue da "santa" inquisição. Mas já seria um bom começo!
Caro amigo Sérgio, desculpe-me só agora ter visto seu comentário. Mas Dom Robinson não é um bispo católico romano, e sim anglicano de linha bem protestante. Portanto, a doutrina do purgatório não se enquadra, nem jamais se enquadrou, em sua teologia. Tenho alguns amigos que o conhecem pessoalmente. Isso somado ao que conheço de seus escritos me assegura a convicção de lhe garantir que Dom Robinson é um homem muito temente a Deus.
ResponderExcluirUm abraço! E Continue prestigiando este blog com seus comentários.