O que dizer a Deus na oração? Alguns dizem não saber o que dizer e por isso não oram. Mas oração, mais do que falar com Deus, é também ouvi-lo, e isso requer intimidade. A intimidade nos proporciona a liberdade de falar, ao amigo íntimo, todas as angústias, ansiedades, pecados, fraquezas, decepções, desamores e desafetos. A verdade é que sempre temos algo novo para compartilhar com nosso amigo íntimo. Mas essa mesma intimidade provoca abertura para que possamos ouvir, do amigo, palavras doces ou duras, de incentivo ou de repreensão, porque um amigo verdadeiro e verdadeiramente íntimo não fala ao amigo apenas o que esse deseja ouvir, mas também lhe falará o que precisa ouvir.
Todavia, a oração ainda é mais do que falar e ouvir, é também silêncio, total e absoluto. E quando, nessa hora, pensamos estar mergulhados na solidão, Deus se revela a nós da maneira mais ampla que possamos suportar. O silêncio é capaz de nos fazer transcender a intimidade fraternal, para nos lançar numa espécie de intimidade conjugal com o criador do universo. Nesse instante, as palavras tornam-se dispensáveis, afinal, elas seriam incapazes de expressar essa experiência...
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“No silêncio Tu estás”
Julio Zamparetti
Recife, 31 de maio de 2011
Todavia, a oração ainda é mais do que falar e ouvir, é também silêncio, total e absoluto. E quando, nessa hora, pensamos estar mergulhados na solidão, Deus se revela a nós da maneira mais ampla que possamos suportar. O silêncio é capaz de nos fazer transcender a intimidade fraternal, para nos lançar numa espécie de intimidade conjugal com o criador do universo. Nesse instante, as palavras tornam-se dispensáveis, afinal, elas seriam incapazes de expressar essa experiência...
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“No silêncio Tu estás”
Julio Zamparetti
Recife, 31 de maio de 2011
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